Ouso expor o amor num pano vazio
Nele vou desenhar sonhos que almejo
A agulha vai rasgando e fica o fio
Eu vou bordando a vida que desejo
Vai surgindo o horizonte que copio
Um pássaro no meu céu, belo ensejo!
Vou navegando nas águas de um rio
Sentimentos afloram e versejo
Saudade do que nunca vou rever
Está no pano, lágrima a escorrer!
Queria o sorriso e só veio solidão
E de súbito tudo perde a cor
Quis desenhar o amor e aqui está a dor!
A ilusão se desfez na minha mão...
Janete Sales Dany
Soneto Decassílabo Heroico
Poema@protegido por lei
20/02/2016 as 23:22hs
São Paulo Brasil
Soneto Decassílabo Heroico
Poema@protegido por lei
20/02/2016 as 23:22hs
São Paulo Brasil