O hominis do rio
Ó terra homologada pelo húmus!
Nesse fosso da sepultura compacta
Onde o tal esqueleto faz um pacto
Com vermes hirtos. Oh Homi-nu!
Porém paço ébrio do ébrio defunto
Rejuntado in natura com a ossatura
Agora no presente, jaz sem futuro
À espera do trem ao vazio profundo
Ó distinto cavalheiro! leitor do indriso
Nunca um soneto ridículo no paraíso
Ou, poetastro com sorriso de caveira
Vai o verbo dito em unção e unguento
Ora, barco de Caronte no firmamento
Ilmº Hombre in vivo, eis o timoneiro!