O Casal Zero

Ele um Quasímodo sempre desesperado

Ela uma Górgona carnal pregando castidade

Em alguns anos de destreza e imoralidade

Este que servia aquela maga como esperado.

Porém servia a tirana, que na verdade era ela

Que na cidade praiana um laurel almejava

Mil épocas passaram na espera bocejava

Passava ela outros homens a pobre singela.

Mas o poeta usando de cautela neste fato

Deu ao abjeto marido a notícia do passado

Vendo ela com seus sujos modos iludia.

Foi monopolizado por sua vil querida um dia

Nos golpes com um maço de dinheiro dado

Para tão limpo amor deste tolo do mato.

HERR DOKTOR

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 06/07/2007
Reeditado em 14/10/2008
Código do texto: T554874
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.