O Casal Zero
Ele um Quasímodo sempre desesperado
Ela uma Górgona carnal pregando castidade
Em alguns anos de destreza e imoralidade
Este que servia aquela maga como esperado.
Porém servia a tirana, que na verdade era ela
Que na cidade praiana um laurel almejava
Mil épocas passaram na espera bocejava
Passava ela outros homens a pobre singela.
Mas o poeta usando de cautela neste fato
Deu ao abjeto marido a notícia do passado
Vendo ela com seus sujos modos iludia.
Foi monopolizado por sua vil querida um dia
Nos golpes com um maço de dinheiro dado
Para tão limpo amor deste tolo do mato.
HERR DOKTOR