Onde o canto não cicia
No meu peito morava um passarinho,
Ele piava um pio por dia,
Porque era bem pequenininho
E a juventude um dia cicia...
Ele cresceu e cantou o amor,
Já era época de uma companheira,
Mas o seu canto era dor,
Pois não era galo por inteiro...
Ele tentou voar,
Mas em meu peito era preso,
Então cantou três vezes por dia...
O verso a trovar,
Com um incêndio aceso,
Morreu e foi cantar onde o canto não cicia...