SEM INSPIRAÇÃO
"Que a inspiração chegue não depende de mim. A única coisa que posso fazer é que ela me encontre trabalhando." (Pablo Picasso)
SEM INSPIRAÇÃO
Diante da folha nua, branca esteta,
Arrisco falar com a inspiração muda.
Brigo com a invenção cega-surda
E a tinta que flui na ponta da caneta.
Teimo! Na concentração faço rapel.
Enquando os tênues pensamentos em bando
Revoam minha cabeça caçoando
Sem fazer pouso na alvura do papel.
Atenta, olho ao meu redor, não vejo vida.
Vejo só folhas antigas esquecidas
E esse jocoso silêncio a me zombar!
Suspiro fundo, mudo de posição,
Declaro guerra à inspiração...em vão.
Termina então este soneto estrombar.
(Edna Frigato)
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Olha minha falta de inspiração inspirando!!
Que maravilha! Interação do poeta Jota Garcia.
Obrigada, poeta! Sua quadra ficou sensualmente
bela!
Está moça anda tão arisca
Há quanto tempo a cortejo
Mas ela se faz de surda e muda
E não atende ao meu desejo.
(Jota Garcia)
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Interação do grande poeta e amigo Misrael.
Pessoa por quem tenho admiração, respeito,
e muito carinho. O tenho guardado no coração.
Obrigada meu amigo, é uma honra ter junto ao
meu soneto, tua linda interação!
Se isso é sem inspiração
Que fique sem ela ela então
Escreveste com muita emoção
Emocionou o meu pobre coração
Vou segui-la com muita motivação
Quero aprender bem a lição
Talvez sem inspiração
Eu possa escrever uma linda canção.
(Misrael)
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Interação do queridíssimo poeta Apaixonado Jovem.
Obrigada, poeta! Sua interação ficou realmente linda!
Tua inspiração é entornada de sabedoria
A falta de inspiração fica só agonia
Mesmo escrevendo poemas todos os dias
Você verseja sentimentos e alegria
Principalmente ao eclodir de um novo dia.
(Jovem Apaixonado)
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Linda interação do grande poeta Fábio Ribeiro.
Obrigada, poeta! Sua poesia ficou linda demais!
DISTANTE DE MIM
E quando a inspiração
Recebe-me com amargura
Preparo as taças da loucura
Para mais um poema Dionísio
Embebedo-me de sonhos
Desafio o portal da insanidade
Grito! Ao mundo meus medos
Ardendo em febre de poesia...
Onde um poeta engana o diabo
Para exaurir as dores alheias
Desvenda mistérios, revela segredos
Ele ouve as vozes que vem do fosso
E deseja interpretar o mendigo...
De quem os sonhos afogaram-se
Numa noite de aguda agonia
E sob um horizonte de chumbo
Sua voz ecoa pelo quenio
Vida! Não te apartes de mim
Meus versos ainda sentem sede.
(Fábio Ribeiro)
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