SONETO A VINÍCIUS
Ele é o mais novo deles, dos antigos,
a tratar os sonetos com respeito,
ensinando-os com a dor no peito,
que no amor há, decerto, alguns perigos.
Vinícius, ao amor, criou abrigos,
ensinando-me a ser um desafeito.
À minha amada: eu... Como algo sem jeito.
Mas que te quer e acima dos castigos.
Esta menina causa-me delírios,
de ausências doloridas, sufocantes...
Quem me dera ser o seu quisto amante.
Vinícius, veja aqui tantos martírios
do viver só mirando o eternizante...
À espera de ser como os diamantes.
Ele é o mais novo deles, dos antigos,
a tratar os sonetos com respeito,
ensinando-os com a dor no peito,
que no amor há, decerto, alguns perigos.
Vinícius, ao amor, criou abrigos,
ensinando-me a ser um desafeito.
À minha amada: eu... Como algo sem jeito.
Mas que te quer e acima dos castigos.
Esta menina causa-me delírios,
de ausências doloridas, sufocantes...
Quem me dera ser o seu quisto amante.
Vinícius, veja aqui tantos martírios
do viver só mirando o eternizante...
À espera de ser como os diamantes.