Son-1 Beijando o frescor dos ares
Voeja a airosa ave,
distante nas parreiras;
olhando os campos verdejantes
e as águas na ribanceira.
Na alvidez singela das penas;
canta a glória da beleza,
beijando o frescor dos ares,
mirando o primor da natureza.
Almeja a graciosa ave,
perdurar ali na eternidade,
atravessando a clareira.
Provando o licor da liberdade,
voando no azul da imensidade,
se refrescando na ribeira.