GÁUDIO PUNGENTE

"Temos a arte para não morrer da verdade!"

(Friedrich Nietzsche)

GÁUDIO PUNGENTE

Apenas aqueles que já foram "vítimas"

Da grandiosidade do sentimento amor,

São capazes de ouvir o lamento, a dor,

A pungência cadenciada das rimas...

O gemido triste das palavras, o pavor!

Que adentra minhas noites vazias,

Salpicada de estrelas mortas, frias...

Tangenciando a saudade, meu clamor!

Ouço seus passos vagos, ela chegou!

Encolho-me no casulo escuro, absorta

Qual borboleta sem asas, meio morta!

Será que morta estou? O sino dobrou!?

Essa é a sina de todos que ousam amar,

Para além do próprio amor se encontrar!

(Edna Frigato)

Edna Frigato
Enviado por Edna Frigato em 14/02/2016
Código do texto: T5543342
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