SONETO DA PRISÃO E DA LIBERDADE


Não serei escravo de singelos pensamentos
Nem prisioneiro da simplória razão
Serei liberdade no voo dos sentimentos
Ainda que façam ergástulo frágil coração

Como decifrar perguntas postas?
E entender o que não é compreensível?
Quando a prisão oculta respostas
A liberdade resta imprevisível

A liberdade fenece enxovia
Na prisão do peito, dócil alforria
Para seguir em voos alados

E voando com a visão das lágrimas
Desenha-se nas nuvens belas páginas
Para serem lidas de olhos fechados
Tarcisio Bruno
Enviado por Tarcisio Bruno em 13/02/2016
Reeditado em 22/06/2017
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