O vitorioso perdido

nasce ao resplandecer do dia,

A flor que enfeita é beleza vadia,

O amor que nos une atração mundana

E a arte que nos circunda é profana...

A obra de arte que nos toca é matemática,

O horror que nos amedronta é infantil,

A menor das dores é a máxima,

A mais santa é a mais vil...

A estrutura perfeita desmorona,

O artista supremo envergonha

E o eterno é perecível...

Do que falo dessa forma amadora?

Isso vem do mundo prosaico que me acompanha

-É a arte do perdedor invencível....

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 13/02/2016
Código do texto: T5542692
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