Maskáras Kaídas...
Ó mundo de azedumes e de cóleras!
Todos os degredos no senso do gado
Oh! carnaval com seus embriagados!
Tudo junto: Musas, Mitos e boleros
Uns incensos na avenida. Algo vocifera,
Nesse curral não há lugar pra inocentes!
Senão, linguagem subliminar, tão recente
Eis que de repente: o punhal da Megera
Ah, vossa máscara, qual máscara efêmera
Tão efêmera quanto à vida de qualquer um
Nesse joguinho diário entre Anjos e Feras
Porém, o homem na parlenda da pregação
Teu espírito já dissimulado ata-se ao tom
Nesta curta-vida não há verbum pra ilusão!