SONETO DO ENGANO.

SONETO DO ENGANO.

Essa mulher que se diz feia,

não sabe de beleza um pouco,

é linda como uma lua cheia,

certo qual certeza de um louco.

Essa mulher que morre no espelho,

de tanto olhar tua santa escultura,

e depois se veste de vermelho,

sentindo-se o frio da sepultura.

Essa mulher passa a vida inteira,

achando de todos o maior dos cacos,

e as vezes mergulha na bebedeira.

Sofre todas as dores da alma,

revela a tristeza nos olhos opacos,

morre, sem sentir o belo da calma.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 10/02/2016
Código do texto: T5539519
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