Verdugo valetudinário

Ó verdades veladas e estranhares!

Verbetes nulos sob a pia batismal

Insumos do verdugo no vendaval

Ó poderes podres e abocanhares!

Pouca verbena na verdade-absoluta

Nesse reino glorioso dos glossários

No mesmo enredo, corvo e corsário

Nunca mais, asno sem juízo na luta

Ora, memória às cinzas da algaravia

Sempre inaudível ao olho absintado

No universo volátil desde a Bavária

Senão, epitáfio ridículo nas paredes

De fumaça sobre o soneto solicitado

Sem Adão nem Eva esvaídos da rede

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 10/02/2016
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