Nunca mais...
NUNCA MAIS...
Já dançamos a dança dos mortais,
Já tivemos invernos e verões,
Primaveras e outonos de emoções,
Madrugadas de sonhos colossais!
Antes tudo era encanto — só bonança,
Mas a sorte turvou os nossos sonhos,
Nossa paz, nossos dias mais risonhos,
Pra dar vez à maldita da provança.
Em vez do lindo sol a tempestade
Desaparece uma era assim tão bela,
Finda-se aqui, um tempo de saudade.
Nunca mais me verás lá no jardim,
Nunca mais me verás lá da janela,
Nunca mais ouvirás falar de mim.