MAR DE SAUDADE
(Republicação)
Há em minha alma um manancial imenso,
Um mar de saudade que fica adormecido...
São momentos delicados, nunca esquecidos,
Que se transformam, quando em você penso.
Mas ao entardecer, no céu aparece,
As gaivotas brancas, que leves sobrevoam.
E assim, qual anjos divinais entoam,
Hinos, Salmos, como se fossem preces.
E toda a saudade aqui represada,
Vai emergindo, pela madrugada,
Nestes versos suaves e dolentes.
Na cálida luz da lua prateada,
Sinto a energia que chega, imantada
A saudade traz sua presença, Oh! ausente!
13/12/2012