In Medium Virtus
José Paes
Fugindo à vida que oferece vidas
E faz que a flor milhões de flores traga;
Quantas..., nos ermos claustros escondidas,
Guardam no peito um coração que fraga!
Fugindo ao lar e suas nobres lidas
Cujas virtudes mão alguma apaga,
Quantas..., com messalinas parecidas,
Fingem amor e disto exigem paga!
Umas, se julgam puras e divinas,
Outras se fazem novas messalinas.
Quanto contraste separá-las veio!
Mas ainda outras amam sendo honestas:
Esposas, mães, obreiras, fazem-se estas.
Aliás, “a virtude está no meio”!
Soneto de autoria do meu finado pai, José Paes.
José Paes
Fugindo à vida que oferece vidas
E faz que a flor milhões de flores traga;
Quantas..., nos ermos claustros escondidas,
Guardam no peito um coração que fraga!
Fugindo ao lar e suas nobres lidas
Cujas virtudes mão alguma apaga,
Quantas..., com messalinas parecidas,
Fingem amor e disto exigem paga!
Umas, se julgam puras e divinas,
Outras se fazem novas messalinas.
Quanto contraste separá-las veio!
Mas ainda outras amam sendo honestas:
Esposas, mães, obreiras, fazem-se estas.
Aliás, “a virtude está no meio”!
Soneto de autoria do meu finado pai, José Paes.