Eu e Você
José Paes
Juntos, nós dois varremos mil espinhos
Por entre carrasquenhos desta vida,
E as pedras espalhadas nos caminhos,
As removemos sem fugir à lida.
Depois, formamos, com afã, sozinhos,
Fértil seara, logo florescia
De meigas flores vindas de carinhos,
De mansos frutos, cedo enriquecida.
E se agora a bendita e doce messe
Frutos assim, a nós nos oferece
Após oferecer-nos tanta flor,
Nós dois devemos tanto, ó companheira
Dedicada, querida e prazenteira,
A nosso verdadeiro e eterno amor!...
Soneto de autoria do meu finado pai, José Paes, divulgado com autorizaçao da família para prestar-lhe uma modesta homenagem à sua memória, bem como de minha mãe, Terezinha Lizarelli Pais.
José Paes
Juntos, nós dois varremos mil espinhos
Por entre carrasquenhos desta vida,
E as pedras espalhadas nos caminhos,
As removemos sem fugir à lida.
Depois, formamos, com afã, sozinhos,
Fértil seara, logo florescia
De meigas flores vindas de carinhos,
De mansos frutos, cedo enriquecida.
E se agora a bendita e doce messe
Frutos assim, a nós nos oferece
Após oferecer-nos tanta flor,
Nós dois devemos tanto, ó companheira
Dedicada, querida e prazenteira,
A nosso verdadeiro e eterno amor!...
Soneto de autoria do meu finado pai, José Paes, divulgado com autorizaçao da família para prestar-lhe uma modesta homenagem à sua memória, bem como de minha mãe, Terezinha Lizarelli Pais.