Primavera
José Paes
No reino vegetal quase tudo se apruma
das plantas colossais às plantas pequeninas,
Dos prados em verdor às virentes campinas
Mas é nesta sazão que enflora e se perfuma.
As plantas reparai, vates, uma por uma,
E vede como em flor se encontram mais divinas
Ostentando, sutis, cores e essências finas,
Num quadro natural e de beleza suma!
Por que a natureza é mais sublime agora,
O reino vegetal quase inteiro se enflora
E a beleza maior mais se expõe e exubera?
E eu sei que me direis, ó amantes da Musa,
Que esta cena se dá, tão vívida e profusa,
Porque feliz chegou a diva primavera!
Soneto de autoria do meu finado pai, o poeta José Paes, de São Sebastião do Paraíso, MG.
José Paes
No reino vegetal quase tudo se apruma
das plantas colossais às plantas pequeninas,
Dos prados em verdor às virentes campinas
Mas é nesta sazão que enflora e se perfuma.
As plantas reparai, vates, uma por uma,
E vede como em flor se encontram mais divinas
Ostentando, sutis, cores e essências finas,
Num quadro natural e de beleza suma!
Por que a natureza é mais sublime agora,
O reino vegetal quase inteiro se enflora
E a beleza maior mais se expõe e exubera?
E eu sei que me direis, ó amantes da Musa,
Que esta cena se dá, tão vívida e profusa,
Porque feliz chegou a diva primavera!
Soneto de autoria do meu finado pai, o poeta José Paes, de São Sebastião do Paraíso, MG.