Dama da Noite
José Paes
Vieste para mim tão pequenina
Trazida em berço improvisado e frio,
e neste sólido lugar sadio
cresceste e cumpres perfumada sina.
Tua fragrância é doce, e rara, e fina,
e com ela, de noite, eu me inebrio.
Quando a sazão é do aquecido estio,
mais solta-a tua flor alabastrina.
Não sei ainda o teu nome verdadeiro,
é ser dotado de sublime cheiro,
mesmo a sofrer da ventania o açoite!
No entanto, dizem muitos que te chamas,
talvez pelo perfume que derramas
depois que o sol se põe, Dama da Noite.
Compartilho mais esse soneto de autoria do meu finado pai, o poeta José Paes, de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais.
José Paes
Vieste para mim tão pequenina
Trazida em berço improvisado e frio,
e neste sólido lugar sadio
cresceste e cumpres perfumada sina.
Tua fragrância é doce, e rara, e fina,
e com ela, de noite, eu me inebrio.
Quando a sazão é do aquecido estio,
mais solta-a tua flor alabastrina.
Não sei ainda o teu nome verdadeiro,
é ser dotado de sublime cheiro,
mesmo a sofrer da ventania o açoite!
No entanto, dizem muitos que te chamas,
talvez pelo perfume que derramas
depois que o sol se põe, Dama da Noite.
Compartilho mais esse soneto de autoria do meu finado pai, o poeta José Paes, de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais.