A mulher e suas adjetivações.
E hoje falo desse ser, Mulher.
Bento, carregada de gentileza,
Jardim cheio de bem me quer,
Gera outra vida, mãe e fineza.
Das suas lutas e discriminações,
Da jornada dupla e do estresse,
Das suas loucuras e das paixões
Dos dias incrédulos e de prece.
Falo da ínvida, e da barraqueira,
Falo da ciumenta, e da vingativa,
Falo daquela feia, e falo da diva.
Eu falo da dedicada e da caseira
Da cachaceira, cigarro aceso, sol,
Essa ‘vira lata’ de Brahma e Skol.
Uberlândia MG
Soneto infiel – sem métrica
http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/