A mulher e suas adjetivações.

E hoje falo desse ser, Mulher.

Bento, carregada de gentileza,

Jardim cheio de bem me quer,

Gera outra vida, mãe e fineza.

Das suas lutas e discriminações,

Da jornada dupla e do estresse,

Das suas loucuras e das paixões

Dos dias incrédulos e de prece.

Falo da ínvida, e da barraqueira,

Falo da ciumenta, e da vingativa,

Falo daquela feia, e falo da diva.

Eu falo da dedicada e da caseira

Da cachaceira, cigarro aceso, sol,

Essa ‘vira lata’ de Brahma e Skol.

Uberlândia MG

Soneto infiel – sem métrica

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 06/02/2016
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