EM GRATIDÃO DO AMOR...
É tanto medo, é tanta dor... Em prantos dissolvidos
Mas, pelas faces vejo às ruas, olhos, duros aços
E penso, e sinto os pensamentos frios em pedaços...
São tantos dias sem sabor, e o sono em comprimidos...
Passeio à orla, e às montanhas... Nos rincões do espaço
E sinto a brisa permear os olhos e os ouvidos
Mas, como! Seja o ser humano um factual, olvidos
Será contínuo o sofrimento, a dor covil regaço...
A mão que afaga e a mão que rouba, é feita em carne e osso
A mesma mente que destrói, constrói também colosso
Então aquele que sorri, desfaz-se em prantos seus...
O espírito da Terra, mãe que embala carinhosa
Do céu azul dos olhos, não distingue, espinho e a rosa
A dar igual o amor, em gratidão do amor de Deus...
Autor: André Luiz Pinheiro
05/02/2016