Zé ninguém
Os dias de solidão passaram,
As crenças sintetizaram,
Uma fé na vinda de alguém,
Para preencher este vazio de ninguém.
Veio como correria e pararam,
Perto de casa enfileiraram,
Sedentas por conhecer um aquém,
Pensando em possuir um Araquém.
Tantos momentos de carência saltaram,
Bonança de vontades voltaram,
Em mim acharam um zé ninguém.
Que satisfaz além do que contaram,
Que por um só dia experimentaram,
Na minha sede de amor, retribuíram.