A morte de um bandido

Chegava ao fim uma vida,

Depois de tantas vidas levadas

Brindavam ao fim da ferida

Que as mortes se viram vingadas

Para todos, um regozijo

Só para ela, uma vida ceifada

Se cada um gritava- Eu alijo

Ela pedia, em súplica reinventada

Também dela roubou o âmago

Seu sonho sofreu um embargo

Louca, ela era insensatez

Sem a vida, em nudez

Gritavam: Viva, em salva

Só ela, por ele, chorava

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 03/02/2016
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