A morte de um bandido
Chegava ao fim uma vida,
Depois de tantas vidas levadas
Brindavam ao fim da ferida
Que as mortes se viram vingadas
Para todos, um regozijo
Só para ela, uma vida ceifada
Se cada um gritava- Eu alijo
Ela pedia, em súplica reinventada
Também dela roubou o âmago
Seu sonho sofreu um embargo
Louca, ela era insensatez
Sem a vida, em nudez
Gritavam: Viva, em salva
Só ela, por ele, chorava