Jaz-fase negra-

Jaz

Jaz envenenada pelas próprias digitais,

Voz maltrapilha decompondo-se em pó,

Caixão lacrado, e o fedor cegando o nó,

Afasta-te maldita longe de nós mortais.

E mesmo assim assombra de repente,

Existe gente, quem tem medo da rua,

Com aquela mulher desmiolada e nua,

Esquecida de queimar, a ferro quente.

E mesmo depois, de causar os danos.

Fui vendo a calmaria, sem mesmo vir,

Feito um barco que ancora sem partir.

Só assim a bruxa se vestiu com panos.

Ainda se escuta sua gargalhada por aí,

Ecoando tantos sons através dos anos.

Tony Bahi@.

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 03/02/2016
Reeditado em 06/02/2016
Código do texto: T5531837
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