Dúbio sem nexo

Saia com a saia limpa, a manga da blusa sujou-se de manga,

A caixa já estava aberta quando o cliente passou pelo caixa,

Sentou-se num banco em frente ao banco, a jovem sem tanga,

Calça sandália; e tudo fica a mostra quando a calça se baixa.

A muda, muda aquela muda do canteiro interino para a horta,

Ela nada, mas se não ganha à medalha não vai adiantar nada,

A fôrma de forma circular desliza, a torta fica totalmente torta,

Pelo que vi era tanto o frio que o pelo fazia da perna pipocada,

Para com a brincadeira boba para que eu possa me concentrar,

Vista luvas, ponha óculo veja se a vista na chuva não embaça,

Aqui bem perto num canto ouço um canto um tanto sem graça.

Sob luz de velas cearam; num barco a velas partiram a beijar,

Leve barco sobre as águas; leve-o vento para perto do infindo,

Pinto galo e pinto, que pena! Pena não original e ficou lindo!

Uberlândia MG

Soneto infiel – sem métrica

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 02/02/2016
Reeditado em 04/02/2016
Código do texto: T5531194
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