A estrela escrita
A estrela que o amor que nunca dei
Deixou a brilhar na minha infância
É aquela que; que jamais, sei,
Vou amar com amor-ciência...
E esse amor aí é o da consciência,
Por isso o sinto de forma que eu finja
Que jamais amei em constância,
Porque o amor; de paixão, o meu peito suja...
E, por mais que eu amasse,
Outras viriam para eu me apaixonar,
Mas o meu coração não levaram...
E o amor que ficou para que que desse
Ficou na minha fantasia para eu dar
Àquela que outros poetas já amaram...