A estrela escrita

A estrela que o amor que nunca dei

Deixou a brilhar na minha infância

É aquela que; que jamais, sei,

Vou amar com amor-ciência...

E esse amor aí é o da consciência,

Por isso o sinto de forma que eu finja

Que jamais amei em constância,

Porque o amor; de paixão, o meu peito suja...

E, por mais que eu amasse,

Outras viriam para eu me apaixonar,

Mas o meu coração não levaram...

E o amor que ficou para que que desse

Ficou na minha fantasia para eu dar

Àquela que outros poetas já amaram...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 01/02/2016
Código do texto: T5530691
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