NÓ NA GARGANTA
Essa saudade queima na fornalha
Onde a réstia de tua imagem,
É meu deleite e minha miragem
Que dentro de mim, se espalha.
Finco meu anseio nesta paisagem,
O coração bate uma e a outra falha
Nessa falta, a visão se atrapalha,
E nasce um olho d'água na estiagem.
E assim, surge um efeito colateral
É um nó na garganta sem igual
Vindo de uma dor neste pobre coração.
Vou escrever versinhos de lamento
Para quem sabe num breve momento
A poesia diminua essa minha aflição.
21 de Dezembro de 2015