NÓ NA GARGANTA


Essa saudade queima na fornalha
Onde a réstia de tua imagem,
É meu deleite e minha miragem
Que dentro de mim, se espalha.


Finco meu anseio nesta paisagem,
O coração bate uma e a outra falha
Nessa falta, a visão se atrapalha,
E nasce um olho d'água na estiagem.


E assim, surge um efeito colateral
É um nó na garganta sem igual
Vindo de uma dor neste pobre coração.


Vou escrever versinhos de lamento
Para quem sabe num breve momento
A poesia diminua essa minha aflição.

21 de Dezembro de 2015
Wotson de Assis
Enviado por Wotson de Assis em 31/01/2016
Reeditado em 31/01/2016
Código do texto: T5529395
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