POBRE ALMA
Há quem pense do amor desilusões
Crê que a sorte inexiste para si
Põe-se a ver com seus olhos mil leões
Não consegue sequer pingar um i.
Não vê no interior os seus dragões
Conspirando atacar quem lhe sorri,
Nem cupido com boas intenções
Arrisca uma flechada por ali.
Ah, pobre alma, é preciso ater-se a Deus,
Dar chance aos sentimentos benfeitores,
Não cabe viver tal alguns ateus.
Acorda, manda embora esses temores,
Coração pulsa só anseios seus,
Depressa, valorize os seus amores.