Não me meça com sua régua!
Então, Sabe muito pouco de mim,
Não sabe que caminhos eu trilhei,
Do seu julgamento não estou afim,
Só porque nesse momento vacilei.
Não me julgue pela minha posição,
Muito menos pela roupa que visto,
Meu carro não dá base à avaliação,
Sou plural, sou única, um ser misto.
E nada sabe do desapontamento,
Os meus tombos, feridas e espinho.
Dos calos nos pés, longe do ninho.
Não conhece meu dilúvio e vento,
E a sua critica, da real está à légua,
_Ah, não me meça com sua régua!
Uberlândia MG
Soneto infiel – sem métrica
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