ILEGÍVEL...

Boca que destila contra a verdade iminente

inocência que abusa, como nó que não desata

que aperta a palavra crua, sucumbe a razão exata

sem lastro, embasado em nada, equidistante...

Envolvente elã onde o dito é desditado, compara,

o bem passa ser o mal, imagem que retrata

visão de um prenúncio, tormento que maltrata,

pois o sangue que nos uni, é fator que nos separa...

Razão, é pra quem produz o bem exato,

estender a mão é abençoar onde o bem alcança

estigmatizado, é ser tatuado e visto como ingrato...

Dessa verdade efêmera e insólita, ressuma

que a moral é de todos, inverdade absoluta

jamais a falta da sensatez, será coisa alguma...