A morte do gato preto
Ao gato preto,
Sentiste a maldição macabra e obscura,
Tu foste um gato assombrador dos ossos...
Qual a carniçaria dos meus fossos
Deu-te a fome do sangue, em má figura.
Ó noite horrivelmente acesa, escura!
Gostas de aventurá-la, os céus insossos
E a falência do dono, é a dor dos poços
No coração de uma amizade pura.
És tu - um animal morto do mal
Quem sangras no tormento mais mortal,
Estás no túmulo da bela sombra?
Prantos sangrentos, lodo, carne, dor...
Não há quem possa olhar o meu negror,
Treme, cheio do medo, quem te assombra...
Lucas Munhoz
(29/01/2016)