Anjo da Treva

Co´as visagens funestas e os caixões

Que em ti, nas asas negras que ainda voas...

Amas o enterro assombrador, perdoas

Que irás acreditar as maldições.

Co´os fulgores do mal e os corações

Que sangram uma cruz, em almas boas

Da tua escuridão, que mal destoas

Sem que os embales, nas adorações.

Hás de fulgir o teu colar da cruz,

Ergue-te, a noite te refulge e é bela

Que subirás ao céu, com teu capuz.

Agora assistes à ossatura morta

Para o riso malvado, quem vais vê-la!

O teu ardil perverso que se importa.

Lucas Munhoz

(28/01/2016)

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 28/01/2016
Código do texto: T5526368
Classificação de conteúdo: seguro