SONETO BENFAZEJO
Eis que o tempo a brindar vem e te beija
Por não te resistir, teu esplendor,
Solevanta tão pura forma, o amor,
E nas paredes dos céus te azuleja.
De uma matéria mesma benfazeja
Está teu cativante dom, primor,
Em primar pelos olhos com calor
E ser meu SOL brilhante, que me enseja
Em viver tua luz do céu na Terra,
A desvencilhar puro sentimento
Que é de todo bem e parece guerra,
Que em mim intensamente me descerra,
E liberta-me num contentamento
De viver mais que posso e assim me encerra.
Eis que o tempo a brindar vem e te beija
Por não te resistir, teu esplendor,
Solevanta tão pura forma, o amor,
E nas paredes dos céus te azuleja.
De uma matéria mesma benfazeja
Está teu cativante dom, primor,
Em primar pelos olhos com calor
E ser meu SOL brilhante, que me enseja
Em viver tua luz do céu na Terra,
A desvencilhar puro sentimento
Que é de todo bem e parece guerra,
Que em mim intensamente me descerra,
E liberta-me num contentamento
De viver mais que posso e assim me encerra.