Soneto 32 (Memória Inventada)
Sinta o vento que faz grama dançar
Arvores; todo verde colorindo
Caminhos a cortar, pavimentado
Onde em um banco ela vai estar
Vestido azul escuro feito mar
Com flores florescentes adornando
Brancas formando linhas no tecido
Um livro que não prende aquele olhar
Ela esta ali esperando ansiosamente
Que Ele passe a notar, nela, a presença
Desejando abraça-lo longamente
Mesmo que tudo seja só lembrança
De memórias inventadas na mente
Ela ali permanece na esperança