Alma
Nas águas da alma tão eterna
A vibração evoca paz que aderna
Enquanto no ralo escoa a sombra
Estende-se um suspiro na alfombra.
Nas águas da alma a paz impera
A solidão benfazeja sorri na aura
Deixa -se levar o tempo temeroso
Relaxa em movimento perigoso.
O cotidiano na alma é tempestade
Chuva ácida reagindo a vivacidade
A impávida lição se rende silenciosa.
Então condiz na alma a sua vontade
Reinando poderosa na eternidade
A existência que aprimora graciosa.