À MUSA DO SONETO
O mistério insondável que em teus olhos vejo,
A beleza instigante dos teus lindos seios,
Que, como os belos montes, sempre são alheios
Aos olhares ardentes, cheios de desejo.
Os teus lábios sensuais, aos quais, não tenho ensejo.
Teu andar, tua voz, tua pele e corpo, cheios
De tudo que o meu corpo anela em seus anseios,
Mas que me são proibidos; e em pensar fraquejo.
Tudo que vejo em ti, derruba os meus esteios,
Abala-me a estrutura e sem querer, rastejo
Ante a tua beleza e fico em devaneios.
Ah! Musa que escolhi, neste soneto almejo
C'o a força das palavras, ditas sem floreios,
Dar-te um prazer real, intenso e benfazejo.
H. Siqueira, 2016.
O mistério insondável que em teus olhos vejo,
A beleza instigante dos teus lindos seios,
Que, como os belos montes, sempre são alheios
Aos olhares ardentes, cheios de desejo.
Os teus lábios sensuais, aos quais, não tenho ensejo.
Teu andar, tua voz, tua pele e corpo, cheios
De tudo que o meu corpo anela em seus anseios,
Mas que me são proibidos; e em pensar fraquejo.
Tudo que vejo em ti, derruba os meus esteios,
Abala-me a estrutura e sem querer, rastejo
Ante a tua beleza e fico em devaneios.
Ah! Musa que escolhi, neste soneto almejo
C'o a força das palavras, ditas sem floreios,
Dar-te um prazer real, intenso e benfazejo.
H. Siqueira, 2016.