"MATO SEM CACHORRO"

A valsa está rodopiando dentro da vida.

E eu estou rodopiando na lareira do momento.

Eu sou assim, um querubim, cheio de viço.

Que vem e vai...urgente! na monotonia do alento.

A relva é sui generis,para muitos a solta!

E o que assola o subúrbio é a dor.

E o que assola o micróbio é devastador

E o que assola o povo é a mentira.

Eu fecho minha bolsa diante do sinal

Eu fecho minha boca diante do mal

Eu governo meu dia sempre que dá

Eu fujo da verdade de políticos.

Eu fujo do esquema que queima.

Eu morro espatifado na esquina.

VALÉRIA GUERRA REITER

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 24/01/2016
Código do texto: T5521727
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