FALSO BRILHANTE...

Lamento a falta do abraço que se fez escasso

o riso que outrora ainda era pálido, inexiste

andar pelas ruas escuras, é loucura sem resgate

um corpo sem alma, uma vida pelo avesso...

Taciturno perambula a margem do pecado

ignorando a gélida sombra que em ti adormece

o caminho que tu busca te fere, te entorpece

mas a dor latente evidenciará o tempo perdido...

Maldito seja o engodo do mundo colorido

que te alicia no tragar da espúria essência

deixando-te a sorte do seu próprio medo...

Sucumbirá, maltrapilho e mal tratado

pedindo perdão no teu momento derradeiro

braços estarão abertos, incólumes, te esperando...