Antro do poetastro

"Longe de mim o egoísmo de dizer que sou poeta, porque nasci poeta"

(Jorge de Lima)

Ego!? poeta torpe sem enredo

Rejuntando teorias e teoremas

Sob as vicissitudes e segredos

Nesse amalgamar do sal-gema

Atreve-se ao bálsamo além-ilha

Nesse rosnar da orquídea-negra

Inaudível ante o rádio de pilha

Nos gametas do occipício negro

Ora, Rei bêbado no purgatório

Ornado de urtiga e de oratória

Nos meandros inúteis do refrão

Adentra na gaveta. Ó hominis-nu!

Tão sonâmbulo à mercê dos urubus

In-sumo semipútrido e sem razão

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 22/01/2016
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