Sonho à vista!
São João do Estoril a Lisboa
A lembrar da Tijuca até o Centro
Do mar ao Tejo, algum tempinho à toa
Solidão bem controlada cá dentro
Trabalho, consulado, mil problemas
Saudade... telefonema não basta
Então meu amigo leu seus poemas
Arco-íris guardados numa pasta
Estoril era, assim, Copacabana
Foz do Tejo lavou os meus temores
Vivi aquela fase com mais gana
Falei a esse amigo: "Sonho à vista!"
Pois levou minha alma a Portugal
José Benício, escritor-artista!
(Verônica - 19/01/2016)