SONETO DA LUTA POENTE
Eu estou a lutar contra esta noite.
E vendo suas fotos, uma a uma,
envolve-me uma forte, doce bruma,
que do querer, bem mais querer é açoite.
Este meu sono então inda se enciuma,
em se ver a perder o boa noite
para quem, você só tem entrenoite.
E virá como um SOL tal que me apruma.
E assim me pego em mim contentemente
em vê-la enfim com tais dons namorados,
que comigo ficou neste poente,
e não como é sozinho tão mormente.
Mas em candor, calor voam alados
neste êxtase que exclama e me consente.
Eu estou a lutar contra esta noite.
E vendo suas fotos, uma a uma,
envolve-me uma forte, doce bruma,
que do querer, bem mais querer é açoite.
Este meu sono então inda se enciuma,
em se ver a perder o boa noite
para quem, você só tem entrenoite.
E virá como um SOL tal que me apruma.
E assim me pego em mim contentemente
em vê-la enfim com tais dons namorados,
que comigo ficou neste poente,
e não como é sozinho tão mormente.
Mas em candor, calor voam alados
neste êxtase que exclama e me consente.