POETA DESVAIRADO
Equilibrado entre e o ódio e a vontade
Suspirando com a tristeza que me invade
Cego sou de não olhar-te com cuidado
De desencanto, tornei-me desvairado
Ao contrário do que pode imaginar
Ainda te amo como amei ninguém
Insana visão de ti em todo lugar
Eu era juíz, agora sou refém
Quem me dera dizer-te uma vez mais
Que és um sonho meu nunca esquecido
Mas tudo se foi de repente, voltou atrás
E nesses versos tão entristecidos
Livro-me da minha fúria sagaz
És tua vitória, dou-me por vencido