Do céu do meu coração
Observando daqui, eu vejo tanta coisa boa,
Vejo gente, que gosta das outras contentes,
Vejo sol no olhar das pessoas, canto entoa,
Vejo pessoas distantes, absolutos presentes.
Vejo estrelas estampadas no riso da criança,
Vejo nuvens ligeiras carregando a maldade,
Vejo o vento exalando perfume e esperança,
Vejo o arco-íris pintar em acrílico a amizade,
Do céu do meu coração vejo uma chuva fina,
Vejo a essência de vida ser molhada de amor,
Vejo tantas pessoas carentes de abraço e calor.
E sinto também tanta gente perversa e ferina,
Avisto além desse céu indícios de um inferno,
Gente de folhas secas e na alma a era inverno.
Uberlândia MG
Soneto infiel – sem métrica
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