IMAGENS
Ao tempo, que em mim se faz assombroso,
Suplico: que eternos sejam rincões
De imagens de vasto céu saboroso
Guardadas em memória de ilusões.
Brotando de relvas de despedidas
Adornadas de intermináveis idas,
Navegam lentamente frias e incólumes,
No findar das hortas desmerecidas.
Que se façam merecidas tão bem
Quando o embalar das ondas me afligirem
Ao levar-te de mim, naquele dia,
No qual, o Sol me escreverá do além
Dizendo: nã0 há mais volta, meu bem!
Pois a luz da vida não mais alumia.