AI ROSA (Dou)

AI ROSA (Dou)

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Os teus punhados olhos de princesa,

conduzem candências inéditas.

Como luzes celestiais da lua acesa,

são em mim o verbo dos fúteis poetas.

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Desde ja deixa me dezer-te verbo, amar.

Por mais que nao seja, irei com o seu corpo

cojugar...

No quarto com a lua acesa, levar-te a rua Cesar.

Das minhas fantasias so por te beijar.

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Rosa como tu, são raridades que hão.

que me condenem os outros, será em vão...

Na vaidade minha, tu fazes-me poeta.

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Capaz de escrever-te com o olhar.

De tao verdade que es em meu poema Rosa.

Deixa-me namorar-te por mais que isto seja

apenas prosa.

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Jeconias Mocumbi

& Aguia do Verso