Soneto da Impunidade

Prisioneiros de nossas próprias vidas

Tanta violência e barbárie nos revolta

Chagas abertas, sangrentas feridas

O crime e o descaso batendo à nossa porta

Viramos escravos de um tempo sem perdão

Sem liberdade, nos refugiamos em nós mesmos

Só vemos morte, covardia, desalento, destruição

A vida banalizada, os jovens perdidos, a esmo

Onde se refugiou a piedade humana?

Onde foi parar a solidariedade, a paz?

O homem não vê que a si próprio engana

Queremos ser seres livres, basta de impunidade

Atos impensados são para seres irracionais

Ajamos com consciência, violência nunca mais!

Francis Faria
Enviado por Francis Faria em 03/07/2007
Código do texto: T550853