_- Fluxos Marítimos -_
Nos recônditos daquele pulsar
Saltam as veias ante o fluxo
De soslaio captei o olhar
Coração bandido ignora o repuxo
E o toque, veludo que acalenta
Perdeu-se em vôo que não sabe pousar
O frio, é o esquecer do que esquenta
Olhos dantes captados cegou para o amar
Singrando no turvo mar das ilusões
No velho baú do âmago
Acumula o pirata oxidados dobrões
Planam andorinhas no horizonte
Velas se inflam ao sabor das lufadas
O sol em luminoso semblante abre-se