À FLORBELA ESPANCA

Sonho como tu, ó Florbela Espanca,

Sofredora, incompreendida pela vida,

Ai como te adoro na vida com pança,

Mas se tu fostes sempre a dolorida.

Foste contista. Poetiza da vida manca,

Foste a alma da tua terra Alentejana,

Ai Florbela, tu estás na retranca...

Tu cantavas o teu Povo à paisana.

Os teus poemas de ouro e de cambraia,

Foram vestidos de Prata e de marfim

Tu conheceste a tua linda e bela praia.

Como um colar de rubi te dizia assim,

No entanto tu foste um grande génio,

Pois tu sabias que não eras homogéneo.

LUÍS COSTA

09/08/2004

TÓLU
Enviado por TÓLU em 09/01/2016
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