À FLORBELA ESPANCA
Sonho como tu, ó Florbela Espanca,
Sofredora, incompreendida pela vida,
Ai como te adoro na vida com pança,
Mas se tu fostes sempre a dolorida.
Foste contista. Poetiza da vida manca,
Foste a alma da tua terra Alentejana,
Ai Florbela, tu estás na retranca...
Tu cantavas o teu Povo à paisana.
Os teus poemas de ouro e de cambraia,
Foram vestidos de Prata e de marfim
Tu conheceste a tua linda e bela praia.
Como um colar de rubi te dizia assim,
No entanto tu foste um grande génio,
Pois tu sabias que não eras homogéneo.
LUÍS COSTA
09/08/2004