NEM SEMPRE A VIDA É COMO A GENTE QUER
Nem sempre esta vida é como a gente,
quer. Porque ela também nos contraria,
Na vida há coisas boas e más diria ...
Muita gente qu'é severa realmente.
E a música do vento é tão dif'rente,
Toca mesmo à nossa burocracia...
Enquanto existir mesmo burguesia,
O nosso Povo fica tão descontente.
Nas ondas da noite um barco f'liz
Lá anda no mar triste do nosso País,
Quando no vagão da camioneta.
Dança o sol do sorridente "tão",
E a lua também canta uma canção,
Enquanto esta Chuva molha o Poeta.
LUÍS COSTA
Lamego, !0/08/2005
QUINTA DE CALVILHE