Soneto nº 06

(O tempo um patrimônio)

O que fazemos agora do nosso tempo?

Será que fazemos com ele algo de útil,

Será que usamos como um passatempo?

Ou para gozar nosso prazer mais fútil.

Já nos demos conta da sua importância,

Que ele passa, ou da sua realidade?

Ou será que insistimos viver na infância,

Numa eterna festa da nossa mocidade?

Segundos, minutos, semanas ou anos.

Não adianta pedir um tempo a mais,

Para realizar os teus velhos planos.

Vamos que é a hora! Oh alma querida,

De caminhar e não de ficar para trás.

Desperte! Há tempo de mudar sua vida!